segunda-feira, 6 de junho de 2011

perdi.


perdi a vontade. perdi a esperança. perdi a amizade. perdi a cumplicidade. perdi o sorriso. perdi a vida. perdi o amor. perdi o coração. perdi a cabeça. perdi a força. perdi a felicidade. perdi a cor. perdi o sentimento. perdi a fome. perdi o sono. perdi o nós. perdi TUDO.

PERDI A (POUCA) CAPACIDADE DE PENSAR(!)
ganhei a capacidade de te magoar.

tão confusa, tão criança, tão egoísta, tão imatura, tão fria(...) que sou.


terça-feira, 31 de maio de 2011

desconcertante.

relaxa, respira fundo(...) só mais uma vez(...) vai tudo correr bem, sabes? eu sei, eu consigo adivinhar. agora não fiques assim, esse estado de ansiedade só te vai trazer mais e mais nervosismo, mais e mais dor, mais e mais pânico. só precisas de relaxar essa tua cabecinha, que não pára um segundo de pensar no que não deve.

já está? (...) agora? bem(...)agora tens de encarar a situação e levá-la até ao fim, de cabeça erguida, de olhos postos em ti e no que realmente sentes. mas olha, não te esqueças de que amanhã vais poder orgulhar-te da tua atitude sincera e honesta perante todos, e ninguém, ninguém te vai poder criticar. sim, eu sei que isso vai acontecer, e muitos te vão olhar de lado, mas, afinal de contas o que mais importa? o que sentes, ou o que os "outros" pensam que sentes? vamos, força. respira de novo e grita comigo: eu sou capaz!

obrigada pelo apoio, sem ti, não sou nada. devo-te o mundo.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

não sei.

não me lembro da última vez que voltei, já foi há tanto tempo. estes lados atormentam-me, como se fosse cada vez mais consumida, por cada vez que decido voltar. mas afinal, este é e será sempre o meu refugiu.
estou num estado de cansaço total, não só fisico, o que me impede até de pensar, mas nunca de sentir. onde está toda a minha força? e a motivação? então, e a vontade de sorrir e estar bem com tudo e todos? mas, porque me estão a vir á memória recordações da minha infância? (...) consigo até sentir o vento na minha face, cheirar aquele perfume do pápá, ouvir o barulho desconcertante do baloiço a chiar (estava sempre a precisar de óleo, aquela coisa!) e até uma ligeira impressão na garganta, da minha voz cantarolando as músicas que aprendia no infantário. era tudo tão mais fácil naqueles tempos. nostalgia da infância. lembranças. cheiros. mas não passam disso, recordações, breves memórias. um dia hão de morrer, antes de mim, espero.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sucked by the under tow and pulled out deep #

tanto por dizer.
desisti de tudo isto, há muito tempo.
agora? bem, acho que, de certa forma, o tempo não nos faz esquecer nada, serve apenas para nos mentalizarmos que tudo mudou. e, embora não seja sempre para melhor, aprendi que nos temos de conformar com o que nos é dado.
voltei, nostálgica e em decadência, mas sou eu (outra vez).

again.

voltar? (...)